O mote escolhido pela OAB Nacional em sua 24ª Conferência Nacional da Advocacia Brasileira, ocorrida nesta semana, foi “Constituição, Democracia e Liberdades”, a qual aponta como a advocacia brasileira está atenta aos diversos ataques que a sociedade vem sofrendo em seus princípios constitucionais, muitos vindos da própria justiça brasileira.
A obra “1984” de George Orwell é um clássico da literatura que retrata uma sociedade totalitária em que o Estado controla todos os aspectos da vida dos cidadãos, incluindo a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. A obra alerta para os perigos da censura e da manipulação da informação pelo Estado, que pode levar à supressão da liberdade individual e à opressão da sociedade.
A democracia brasileira não pode se render a decisões que apontem um caminho de censura como a obra de Orwell retrata.
Querer calar a imprensa, colocando nela o ônus do que terceiros pensam e falam, é criar a estrada do totalitarismo.
Neste caso, pode-se até pensar em um “totalitarismo do pensamento”, um muro do medo, para que em qualquer situação, como em época de eleição, aquilo que for dito vire motivo para perseguição, acusação ou condenação, impedindo o contraditório, porque apenas a “verdade” do Estado e do Poder Judiciário é que vale e deve ser seguida.
“Nada como um dia depois do outro”: hoje uma tese, amanhã um “muro”.
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“STF fixa critérios para responsabilizar empresas jornalísticas por divulgação de acusações falsas”
https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=520962&ori=1
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Foto: internet